quarta-feira, 27 de novembro de 2013

XXIX InterQuinta_Jung – Debate

         Exibirá o filme: “A Beira do Caminho”, seguido de debate.
Sinopse: A emocionante história de João, um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas. De Breno Silveira, o diretor de 2 filhos de Francisco, à beira do caminho evoca e se inspira em letras de sucesso de Roberto Carlos.

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                                                            Informações Técnicas

Título: A Beira do Caminho
Ano de Lançamento: 2012                                                                            Recomendação: 14 anos
Direção: Breno Silveira                                                                                   Gênero: Drama
Duração: 82 minutos
País de Origem: Brasil
        
Elenco: João Miguel; Vinicius Nascimento; Dira Paes; Ângelo Antonio.

Data da Exibição: 28/11/2013
Horário: 20h00      
Local: Sala de Projeção Municipal, piso superior da Biblioteca Municipal. Entrada pela Av. Rio Branco.

Comentários:

Débora Azinari Golmia: Bacharel em Direito pela Universidade de Araraquara. Fotógrafa Técnica Pericial pela Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo, onde atua há 18 anos na Polícia Científica de Marília. Psicóloga formada pela Unimar com atuação Clínica.

Entrada Franca- Vagas Limitadas

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre o Dia da Consciência Negra

Desde que o homem percebeu a realidade do outro, apresenta e desenvolve em seus relacionamentos, variando intensidades, os mesmos padrões emocionais, de atitudes e de imagens sobre quem é o outro para si. Isto é, a convivência com o outro é uma experiência arquetípica, ou ainda, psiquicamente somos equipados com padrões primordiais quanto ao contato e relacionamento com outras pessoas.
É disto, justamente, que aborda o Dia Nacional da Consciência Negra. Trata-se de uma reflexão quanto à necessária percepção da realidade do outro e dos diferentes pólos que estas relações proporcionam. Tal reflexão vai além das ações afirmativas nos campos culturais, econômicos e sociais. Passa pelo campo psíquico, a saber, a vivência do Arquétipo da Alteridade.
No campo pessoal, se a vivência do Arquétipo Matriarcal leva-nos a um relacionamento maternal, ou seja, a adotar cuidados como uma mãe trata e se apega aos filhos que, na maioria das vezes, pela grande intimidade que se estabelece, impede o desenvolvimento pessoal do outro e, a vivência do Arquétipo Patriarcal leva-nos a um relacionamento paternal, isto é, a assumirmos uma posição mais abstrata, distanciada, assimétrica e elitista, que tantos de prejuízos psicológicos aos filhos, a vivência do Arquétipo da Alteridade nos chama para um relacionamento dialético, isto é, de aproximações, de comparações respeitosas e mútuas, de trocas de valores, de confrontos com o diferente, de flexibilidades.
No caso do País, sob a regência do Arquétipo Patriarcal, estabelecemos uma sociedade hierarquizada, desigual e elitista, a partir da adoção da pregação jesuítica e, mais tarde, pelos diversos protestantismos históricos que se estabeleceram com o início do período republicano, os quais não se importavam, e até alguns se beneficiavam, do funcionamento de uma estrutura escravocrata durante mais de 300 anos, legando-nos um sistema cultural, comercial, social e religioso desigual. Sob a regência do Arquétipo Matriarcal, organizou-se uma sociedade dependente de superpotências, trazendo como consequência um forte sentimento de autocomiseração, a partir da vinda da família real e da corte portuguesa, com sua força armada responsável pelo genocídio dos povos indígenas, pela exploração de nossas riquezas minerais para pagamento de dívidas que financiavam a classe dominante, na organização política oligarca, na divisão das terras em províncias dependentes de um sistema econômico-financeiro corrupto e indiferente para com os miseráveis. Ambos legaram um povo pobre de heróis, com uma memória sociopolítica míope, deixando à mostra as vísceras da miséria, da injustiça, da violência, da corrupção, do abandono e diferenças sociais, um princípio de alteridade violentado.
“É com essa capacidade de avaliação da relação Matriarcal-Patriarcal, pelo Arquétipo da Alteridade que nos permite ver a luz e a sombra da civilização e onde há que se penetrar e buscar resgatar as feridas da humanização”, afirma Carlos Alberto Botelho Byington, em O processo de humanização, os arquétipos e a transformação cultural (Terra Brasilis: Pré-história e arqueologia da psique. São Paulo: Paulus, 2006, p. 226).
Quer dizer: Casa Grande e Senzala, antes separadas pelas forças dominantes, são irmãs univitelinas à espera de um resgate psíquico, apesar das complexidades implicadas e, exige tempo e paciência, mas, principalmente, perseverança e luta para diminuirmos o fosso que insiste persistir.
Só o Arquétipo da Alteridade pode nos conduzir, a bom termo, num processo humanitário e humanizador. A nossa identidade cultural apresenta aspectos que contém todos os elementos necessários para a vivência do Arquétipo da Alteridade, e suas benfazejas riquezas distribuídas em todas as nossas regiões, a saber: a musicalidade com seus ritmos maravilhosos, a diversidade religiosa ameríndia, africana e européia, a festividade definida pela alegria extrovertida, e a singularidade da maravilhosa Língua Portuguesa, com sua variedade regionalista.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A psique e o mundo virtual

            “A fé que se tem no nosso mundo e no poder do ser humano tornou-se – apesar de afirmações em contrário – a verdade prática e, por enquanto, inabalável” (JUNG, C. G. Um mito moderno sobre coisas vistas no céu. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 15).
            Com isto, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), critica o espírito soberbo que guia a prática científica quanto aos avanços tecnológicos alcançados, e desprezo acadêmico sistemático e sistêmico quanto a outras formas de conhecimento acumulados durante milênios da história humana.
            A Cibercultura é parte de uma realidade da qual parece não haver mais volta, devido a sua onipresente influência sobre nós, definidos pelas contingências do mundo tangível. Experiências pessoais e reais parecem ficar, cada vez mais, no passado, mesmo quando datam de milhões de anos.
            A utilização da tecnologia das comunicações virtuais tem gerado novos sofrimentos psíquicos. Pelo mundo afora encontramos núcleos de pesquisas quanto à psicologia e suas interfaces com a informática, que estudam o agravamento do medo, da depressão, da paranoia, da angústia, do ciúme, da síndrome do pânico, do transtorno bipolar, do TOC, da TPM, entre outros, mesmo diante de tanto avanço tecnológico.
            As facilidades oferecidas pelos serviços virtuais – informações, acessos aos serviços públicos, privados e bancários, compras on-line, sistemas de comunicação – já estão motivando o aparecimento do fenômeno “Digital Detox”, uma espécie de “dieta digital, desconexão, abandono da rede, um afastamento da tecnologia e das mídias digitais [...] para restabelecer algum equilíbrio nas vidas dos usuários [...] que desenvolvam atividades como aulas de culinária, pesca e leitura de um livro em papel, conversar, ler e jogar jogos [...] a serem mais conscientes do uso da tecnologia” (Masuma Ahuja. Precisa de um descanso da internet? Estadão:15/11/13, p. B16).
            Outro grave problema do mundo dos websites: a fixação em tudo que é de ordem material. A tecnologia eletrônica nos separou do calor humano e do sagrado. Somos vítimas da nossa fantasia de que formamos uma espécie independente uns dos outros e da dimensão transcendente, não porque inexistem, mas meramente porque resolvemos que podemos viver sem eles.
            Submetidos à exaustão das informações em forma de imagens, permitimos nossa consciência livre e imaginação criadora fique amordaçada a experiências sem sentido. Tanto no plano coletivo quanto individual, o desafio é resgatar o sentido da vida, se abrir ao prazer e à alegria do outro, sem o medo que o apego ao poder produz.
Temos de enfrentar as condições a que o mundo WWW pode nos conduzir, marcado pelos pensamentos obsessivos, caso não queiramos ser vencidos pelas partes que insistimos mantê-las distantes de nossa vida – calor humano e a presença da transcendência, da qual perdemos o apetite, por acreditar que todos os mistérios foram desvendados com o advento do computador.
            As mídias nos querem fazer crer que somos “alguma coisa chapada, sem profundidade, sem significado e cuja consciência se limita ao imediato, superficial e consumível”, como afirma Maria da Graça Serpa, psicóloga, membro do Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul (O mito de Perseu e da Medusa e os processos de petrificação. Cadernos Junguianos. v. 6, n. 6, agosto 2010. São Paulo: AJB, 2010).

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Oportunidades que as drogas podem proporcionar

            Em “A Pipa e a Flor” (São Paulo: Loyola, 2004), Rubem Alves nos brinda com uma parábola que trata da experiência humana com as drogas.
A Pipa, aos poucos, enfeitiçada pelos olhos da Flor, substitui a imensidão dos céus pela altura dos muros que cercam o quintal; perde o desejo daquilo para o que fora criada, submetendo-se às vontades, cada vez mais exigentes da “florzinha”.
É muito difícil manter a integridade física, moral, social, psicológica e espiritual, diante do brilho das promessas que as drogas – álcool, cocaína, cigarro, cerveja, crack, maconha – oferecem.
Entretanto, o “encurtamento da linha”, os efeitos que o uso/abuso das drogas provoca à vida, constitui-se numa oportunidade para alguns questionamentos.
O que o “baseado”, o “copo”, a “garrafa”, o “cigarro”, a “seringa”, a “carreira”, a “pedra” fala comigo – o que é que há em mim que me faz sentir ser tão parecido com a droga? Que não sou forte o suficiente para assumir as consequências que ela causa em mim e naqueles que estão perto de mim?
O uso/abuso das drogas me colocou em contato com coisas a meu respeito que não estava preparado, com um antídoto para enfrentar com responsabilidade ética e moral o seu poder fascinante e perigoso, e me fez conhecer coisas a meu respeito que não estava na hora de saber – que “coisas” são estas?
Entrei num local interno/dentro de mim e tomei “algo” que não deveria tomar – o que é? – e, o que fazer com isto? – qual o melhor destino que preciso dar a isto? Entregar aos outros – familiares, amigos e sociedade – e deixar que eles façam alguma coisa com aquilo que é meu e, que só eu posso cuidar? Por que não assumir o cuidado comigo e com aquilo que saiu de mim, se estas coisas sou eu mesmo?
Será que o susto de ter as mãos cheias destas coisas não é suficiente para que eu não continue trazendo de lá de dentro o que precisa ficar lá?
Por que tornar como única opção o uso/abuso das drogas – não existem outras dimensões em minha vida? Por que não aceitar as que existem? Como posso perceber outras dimensões para viver?
Fugir às dificuldades de assumir as frustrações, os limites, a baixa auto-estima, por que não tomar estas situações como formas de assumir a vida como ela é, e não como gostaria que ela fosse? Por que rejeitar a vida como ela é, se não é possível transferir as responsabilidades para outros, porque eles também têm suas frustrações, limitações e dificuldades?
Por que penso “grande” a meu respeito – qual o meu real tamanho diante de mim, da minha vida? Não sou grande o suficiente para não sofrer? Então, por que penso que sou tão forte o suficiente para enfrentar a dependência química? Por que sou tão fanático em acreditar que sou mais forte que as drogas? Por acaso, sou “Deus”? Se sou, por que ser tão destrutivo assim, como posso me tornar uma força benéfica, construtiva, libertária, agregadora?
Qual é o meu objetivo quando pensamentos desastrosos me veem à mente? Se tive esses pensamentos, qual a conclusão a que devo chegar? O que significa para mim o fato de eu ter me metido nisso tudo, e chegar até a este ponto? Onde está a mão de Deus em tudo isto, para o quê ela está apontando a meu respeito, que só agora posso enxergar, apesar de todos os sofrimentos?
Quem vencerá a luta da vida: o egoísmo imoderado, ou a ética com a própria vida? Qual o meu significado pessoal nesta vida?

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

100 anos de Vinícius de Moraes

Vinícius de Moraes nasceu no dia 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Lá se vão 100 anos.
Poeta, diplomata, escritor, jornalista, letrista, dramaturgo, cronista, compositor, intérprete e ..., Vinícius, acima de tudo um apaixonado pela vida e por tudo que ela oferece, mas em especial as pessoas: amigos, operários, artistas, intelectuais, gente humilde, boêmios, e é claro, mulheres – “com todas delicado e atento”, até mesmo com as “feias”, e quando as abandonava.
A paixão o levou a experimentar altos e baixos, quer dizer, todas as suas dimensões; conheceu o céu e o inferno do amor, e como disse: “Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavaleiro e ser de sua dama por inteiro”.
“Vinícius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural”, conforme Carlos Drummond de Andrade (CASTELLO, J. Vinícius de Moraes: O poeta da paixão: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 11). Como afirma C. G. Jung (1875-1961): “O poeta é, por assim dizer, idêntico ao processo criativo, tanto faz que ele se tenha colocado deliberadamente à frente da moção criadora ou que esta o tenha tomado por inteiro como instrumento, fazendo-o perder qualquer consciência deste fato. Ele é a própria realização criativa e está completamente integrado e identificado com ela com todos os seus propósitos e todo o seu conhecimento” (O espírito na arte e na ciência. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 61).
O “poetinha” se deixou ser experimento das emoções, servindo-nos de sinal quanto à necessidade de colocar a intelectualidade em seu devido lugar. Aliás, esta era usada para produzir imagens de seu estado de alma. Assim ele declarou: “Acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor-paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito” (LISPECTOR, C. De corpo inteiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 18).
Para Jung: “Nada é mais nocivo e perigoso para a vivência imediata do que o conhecimento” (idem, p. 66). Não são ideias que mudam o mundo, mas a arte que transcende qualquer compreensão consciente e, quanto melhor, quando se dirige contra a norma estabelecida pela racionalidade, que precisa ceder lugar à fenomenologia psíquica, a criatividade, a gênese de toda ciência.
Nada mais influenciava Vinícius Moraes. A criatividade em forma de poesia o levou a servir a humanidade. A criatividade foi a sua maior paixão, sua única e exigente “dama”. Ele escreveu: “Porque a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão, sem sequer pedir perdão a todas as mulheres que por ela abandonei. (...) Porque haverá nos olhos, na boca, nas mãos, nos pés de todos uma ânsia tão intensa de repouso e de poesia, que a paixão os conduzirá para os mesmos caminhos, os únicos que fazem a vida digna: os da ternura e do despojamento” (MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 171).

Devo registrar que a minha inspiração hoje foi o texto de Dulce Helena Rizzardo Briza, analista didata e autora de referências da psicologia analítica, encontrado em: Vinícius, o poeta do amor; Jung, o poeta da alma (Cadernos Junguianos, Associação Junguiana do Brasil. nº 5, setembro. São Paulo: 2009, pp. 44-57).

Crianças e adultos em (des)sintonia

Desde os primeiros contatos com os adultos, as crianças testam se são ou não correspondidas em suas diversas maneiras de estarem no mundo como seres vivos e reais, capazes de provocar trocas interpessoais e subjetivas. É como se as crianças tivessem um “dial”, através do qual percebem se estão ou não sintonizados à vida, à sua existência. Não diferente com os adultos, afinal, quase sempre “desconfiamos” se somos ou não aceitos no meio social em que estamos ou que pretendemos participar. A diferença é que as crianças não fazem escolhas, mas são postas nas situações que a natureza lhes impôs, no caso, terem os pais que têm. Portanto, é responsabilidade dos pais ou dos cuidadores, graças às suas vivências e maturidade afetiva, oferecerem um espectro mais amplo de trocas interpessoais e subjetivas às crianças, se quiserem que os pequenos vivam de modo mais “sintonizado” possível, segundo Mario Jacoby (Psicoterapia junguiana e a pesquisa contemporânea com crianças: padrões básicos de intercambio emocional. São Paulo: Paulus, 2010).
            Adultos e crianças estão, a todo tempo, procurando sintonizarem-se uns aos outros, desde os olhares e movimentos dos braços em direção à mãe na tenra infância, e nas diversas tonalidades dos choros das crianças e das vozes dos adultos, passando pelos gestos e/ou pelos silêncios de ambos, em constante avaliação, se são ou não correspondidos suficientemente.
            Quanto mais “dessintonizado” for o relacionamento entre as crianças e os adultos, especialmente com os seus pais e/ou cuidadores, os problemas de ordem psíquica aparecem e se desenvolvem.
            A pergunta que se impõe é: Como a criança experimenta as dessintonias com os adultos?
Mesmo precocemente a criança sente os perigos de ter pessoas se aproximando de suas experiências subjetivas – se são portadoras de riquezas mentais com as quais podem se relacionar com segurança, ou se representam ameaças que distorcem ou se apropriam, indevidamente, das suas experiências internas.
As crianças percebem se os adultos são ou não autênticos com elas, se podem ou não confiar neles, e é assim que desenvolvem a confiança nos outros e em si mesmas.
Assim, pais e/ou cuidadores precisam saber interpretar as necessidades sociais das crianças que podem ou não serem atendidas, procurando evitar as mensagens duplas na comunicação do que eles querem delas. Quer dizer: os adultos precisam atentar quanto às reais intenções que as crianças têm em relação a eles e aos outros, para que suas interferências sejam bem sucedidas.
Mensagens duplas deixam as crianças desorientadas, pois não sabem qual a melhor escolha a tomar, se há momentos em que se sentem aceitas e rejeitadas em outros, e muitas vezes pelas mesmas atitudes, sem saberem os reais motivos, ficando sempre ao sabor dos humores dos adultos.
Não é difícil prever que os distúrbios psíquicos, neste contexto, são danosos. É como se uma experiência afetiva alienígena se implantasse na estrutura mental da criança, levando-a a revelar-se uma pessoa diferente daquilo que ela poderia ser, se precisou ser corrigida e não foi, como também, se bastava ser estimulada naquilo que não tinha tanta importância, mas que foi reprimida.